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Josué Freitas

Idealizador do Projeto Água Boa e Presidente do Instituto Manamauê

 

“O Projeto Água Boa visa o tratamento microbiológico de águas para o consumo humano. Ele é voltado principalmente para atender às famílias rurais que não tem acesso à água potável e que armazenam águas das chuvas ou de carros pipa em cisternas domiciliares. Não tendo dinheiro para comprar água de qualidade, essas milhares de famílias carentes se vêem obrigadas a consumir água suja e contaminada por bactérias, vírus, protozoários, etc., o que faz com que elas adoeçam. Diante desse quadro, o que seria uma solução para o problema do acesso à água passa a ser um problema gravíssimo de saúde pública, com bilhões de reais investidos pelos governos, ano após ano, para tentar reduzir os Indicadores das Doenças Causadas por Veiculação Hídrica.

No Brasil, existem aproximadamente 1,6 milhões de famílias que possuem cisternas domiciliares, das quais, aproximadamente, 300 mil são cearenses. Os Governos, em todas as esferas, sabem que a grande maioria, talvez mais de 90% dessas águas armazenadas, são impróprias para o consumo humano. No entanto, no que pese as várias soluções já implantadas para levar água até as casas dessas famílias, até hoje, não se adotou nenhuma solução, enquanto política pública, para tratar essas águas nas próprias residências de quem tem cisterna. Sendo que agora, pela primeira vez no Brasil, estamos levando a essas famílias, através do Projeto Água Boa, uma tecnologia de ultra filtração de uso domiciliar, testada e aprovada, chamada Purafiltra.

Portanto, este Projeto pioneiro é uma Solução Inovadora e Sustentável, que visa prevenir e/ou erradicar doenças causadas por Veiculação Hídrica e garantir o acesso permanente e econômico à agua potável, dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Além disso, o Instituto Manamauê, no âmbito do Projeto Água Boa, presta serviços de Educação Socioambiental e Sanitária e Monitoramento com controle de qualidade da água. Nossa expectativa, a partir da realização bem sucedida desse Projeto Piloto em Cacimbinha – Pentecoste – CE, é que esta solução seja institucionalizada pelos Governos Estaduais e/ou Federal e reconhecida como uma política pública essencial às tecnologias sociais de acesso à água já existentes no Brasil e assim possamos implementá- la no mais breve tempo possível em todo o semiárido Brasileiro.”

Jardel

Dr. Jardel Cavalcante Rolim

Químico Analítico, Coordenador do Projeto Água Boa e Diretor de Projetos do Instituto Manamauê

 

“Em face da problemática histórica de escassez e baixa qualidade da água do semiárido nordestino, o Projeto Água Boa trouxe esperança para a dona de casa e para o agricultor. Os benefícios foram, sem dúvidas, perceptíveis em relação à saúde da família rural. Foi notório também o quanto as famílias que se adaptaram ao uso do filtro, bem como ao consumo da água purificada, passaram a ter certa dependência, pois se tratava agora de uma água boa. Toda a campanha, concentrada na região de Cacimbinha, teve dificuldades na logística devido ao acesso à região e à necessidade de repassar os filtros entre as famílias. No entanto, essas dificuldades foram minimizadas. Isso ressalta a necessidade de cada família possuir seu próprio filtro, até para evitar contaminações. Todo o controle de qualidade foi realizado com base em cálculos estatísticos, porém se torna ainda mais importante a presença de pessoas treinadas a orientar o manuseio e corrigir eventuais ocorrências do Purafiltra. Assim, quero enfatizar a importância da equipe envolvida no projeto, para que houvesse a plena execução de todas as atividades, e, consequentemente, o sucesso da campanha.”

Rute

Rute da Silva Batista

Organizadora do Projeto Água Boa e Diretora Financeira do Instituto Manamauê

 

“Foi observando a necessidade das comunidades carentes do nosso tão sofrido Ceará, e pensado no que fazer para melhorar essa situação, levando um benefício primordial com qualidade e com o mínimo de condições dignas para o ser humano, que surgiu a necessidade do projeto Água Boa e com ele, a luta dentro de uma comunidade específica em Pentecoste – CE, Cacimbinha, que foi escolhida para nos fazer ver que apesar de todo o sacrifício nas estradas, às vezes quase intransitáveis, debaixo de chuva ou de muito sol, valeria a pena seguirmos em frente. Hoje, podemos constatar a grande satisfação dessas pessoas humildes e batalhadoras e validar a luta para levar cada vez mais dignidade, saúde e qualidade de vida para cada família envolvida. Esperamos contar com o apoio, com a sensibilidade e com o compromisso de autoridades e demais cidadãos que, com um pouco de cada um, poderão fazer muito por nossa gente.”

james

James A. M. Russell

Fundador da Empresa Versati Comércio e Indústria EIRELI, desenvolvedor do Purafiltra.
Parceiro Tecnológico do Instituto Manamauê e Co – Realizador do Projeto Água Boa

 

“Olá, sou o engenheiro James Russel, fundador da empresa Versati e desenvolvedor do Purafiltra. Estamos orgulhosos de participar do Projeto Água Boa realizado pelo Instituto Manamauê. Fornecemos o Purafiltra, uma tecnologia inovadora desenvolvida por nossa empresa, que garante acesso econômico à agua potável, principalmente àquelas famílias que vivem em zonas rurais do Norte e Nordeste. O Purafiltra tem eficiência comprovada na purificação de água potável para o consumo humano, ele é certificado por laboratórios independentes, no Brasil e no exterior. É muito fácil de usar, não precisa de produtos químicos ou energia elétrica.

Lab

Sabrina Casarin Loçavaro e Danieli Nogueira de Oliveira

Sabrina Casarin Loçavaro – Responsável Técnica – CCDM da Universidade Federal de São Carlos – SP
Danieli Nogueira de Oliveira – Técnica de Laboratório do Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais – CCDM da Universidade Federal de São Carlos – SP

 

“O CCDM teve a oportunidade de realizar no aparelho Purafiltra, desenvolvido pela Empresa Versati e utilizado no Projeto Água Boa no Estado do Ceará, o ensaio de Eficiência Bacteriológica. Esse ensaio tem como objetivo verificar a capacidade do aparelho em reduzir o número de micro-organismos presentes na água, sendo que para aprovação, segundo a norma ABNT NBR 16098:2012, o aparelho deve ter resultado satisfatório tanto no ensaio realizado no começo da vida útil, quanto ao final da vida, reduzindo no mínimo 2 logs da concentração da água de entrada no aparelho.

Para o aparelho Purafiltra realizamos a contagem de bactérias em várias litragens, a partir do inicio da vida útil, indo até 30.000 litros. Por meio dessa avaliação, concluímos e certificamos a qualidade, eficiência e durabilidade do aparelho. Além disso, o aparelho apresentou vazão estável do inicio ao fim. Nossa equipe gostaria de agradecer a Versati por nos darem a oportunidade de atendê-los e pela confiança depositada em nosso laboratório.”

Helder

Helder dos Santos Cotez

Diretor da Companhia de Água e Esgoto do Ceará – CAGECE (Negócios do Interior) e Colaborador do Projeto Água Boa

 

“O Instituto Manamauê convidou a CAGECE para fazer parte do Projeto Água Boa, projeto este que tinha em Pentecoste, no Estado do Ceará, uma comunidade Cacimbinha,       o abastecimento de água de cisterna que necessitava de um tratamento. E o tratamento foi realizado através do equipamento Purafiltra, onde a CAGECE fez as análises da água da cisterna antes e a água da cisterna depois (do tratamento) e comprovamos a eficiência desse equipamento. Temos a certeza que a comunidade está bebendo água de qualidade e as condições de vida dela é bem melhor do que antes”.

Francisco

Francisco Zuza de Oliveira

Agrônomo, Consultor na área do Agronegócio e Desenvolvimento Econômico e Colaborador do Projeto Água Boa

 

“No semiárido nordestino, a água de beber no meio rural mais disponível e barata, mesmo em anos de seca, é a que captamos da chuva através da cisterna. Defendemos, desde 1982, com os pesquisadores da EMBRAPA Semiárido, Aderaldo de Souza e Everaldo Porto, criadores das bases técnicas das cisternas, a instalação dessa tecnologia social, em cada residência rural, facilitando a garantia de água para consumo familiar.

O Projeto Água Boa, pelos bons resultados comprovados em Pentecoste-CE, pode solucionar o principal problema das 310 mil cisternas em uso no Ceará, que é a contaminação da água de consumo humano pelo manejo inadequado dessas cisternas. Essa tecnologia social, desenvolvida pelo Instituto Manamauê, deveria ser incorporada ao Programa Nacional de Cisternas do Governo Federal, e Secretarias de Saúde dos Estados do Nordeste, visto que o principal veículo de doenças gastrointestinais no meio rural é a água contaminada por bactérias, vírus e protozoários.”

João Paulo

João Paulo Holanda

Biólogo da Agroecologia e Colaborador do Projeto Água Boa

 

“Muito já foi feito nas últimas décadas para o abastecimento hídrico no Brasil visando o acesso de água potável para grandes centros urbanos e comunidades interioranas dos Estados. Em nosso seminárido cearense, políticas públicas, como perfuração de poços, construção de açudes, instalação de cisternas e apoio emergencial com carros pipa, já são bem conhecidas por gestores públicos, que visavam com as mesmas garantir acesso quantitativo deste bem tão precioso. Já quanto à qualidade da água, os centros urbanos contam com grandes estruturas de tratamento capazes de atender um grande contingente populacional coeso. Porém, as comunidades rurais difusas dificilmente tem acesso à água tratada e desprovida de vírus, bactérias, e protozoários para consumo pessoal.

Neste contexto, a experiência realizada pelo Instituto Manamauê, através do Projeto Água Boa, com as famílias da comunidade de Cacimbinha no município de Pentecoste-CE,

se mostrou uma alternativa barata, prática e disruptiva no enfrentamento deste desafio. A nanotecnologia presente neste equipamento de baixo custo (Purafiltra) é capaz de remover partículas e microorganismos indesejados, protegendo as famílias contra doenças de veiculação hídrica, podendo assim se tornar uma política complementar alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS) de assegurar a disponibilidade sustentável de água a todos.”

Maria Gercileuda

Maria Gercileuda Lima Sousa

Moradora da comunidade, agricultora e participante do Projeto Água Boa

 

“Meu nome é Gecileuda, realmente essa água é muito boa, esse filtro vai ajudar muito aqui, tomar uma aguazinha filtrada, pura, vai ajudar muito aqui a nossa comunidade pro povo não adoecer, gente com diarreia, vômito. Vamos ficar livres das bactérias porque essa água ficou ótima. Eu apoio o Projeto Água Boa do Instituto Manamauê.”

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Francisca Gercineuda Estevam de Lima

Líder da comunidade, dona de casa e participante do Projeto Água Boa

 

”Meu nome é Gercineuda, eu sou a representante da comunidade, né. Hoje eu organizo eventos, celebrações, vou representar a comunidade em outras comunidades… Foi bem melhor, porque assim: a gente comprava água fora, né, água boa, porque a gente tinha água na cisterna, mas não era tratada, e a gente comprava água fora em outra comunidade e agora com esse projeto melhorou cem por cento. É, a gente sente que a água mudou, tem outro sabor, e assim, a gente sabe que não tá tendo mais bactéria na água. O Instituto Manamauê trouxe o Projeto de Água Boa para nossa comunidade. Eles (a comunidade) comentam que a água melhorou bastante depois desse projeto, que a água está purificada. Água purificada, melhorou assim, a saúde, porque antes a gente via muita gente era falando que sentia dor de barriga, vômito, e agora a gente não vê mais falar, só quem não usa o filtro, né? E antes desse Projeto da Água Boa, a gente coava a água era com pano… E antes a gente não tinha uma água de qualidade e hoje com o Projeto da Água Boa nós temos sim uma água de qualidade”